sábado, 17 de janeiro de 2009

Nostalgia breve

Água em meus olhos dizendo: isso acabou
Se choro mais por não pensar em voltar
Quão confuso é um coração!
(Lançado em um abismo de novidades)
Intensamente? Não.
Olhar pra trás tem sabor de irresistível.

Desenho um futuro num pedaço de papel
Tão ingênuo, tão criança!
Tão culpada sou
Se me dei ao luxo de nutrir tais sentimentos
Meus olhos não se cansam, ainda os vejo
Tão queridos.

Uma rodinha, abençoada de música
Desafinamos sorrindo "A vida é doce, depressa demais..."
Mas por quanto tempo?
Eu os amo, deixe-os comigo!
Quem me dera o delírio de um replay

E quando o novo chegar, que as lágrimas não me sejam poupadas.

Que viveram tão depressa
Depressa demais
A vida é doce
Depressa demais.