quarta-feira, 4 de abril de 2012

Antíteses

Como um poema elaborado, confuso e melancólico, passam entre meus dedos os dias.
Sorrio enquanto choro.
Canto enquanto grito.
Meu coração pulsa com mais intensidade, meus joelhos lutam para não falhar no árduo trabalho de manter um corpo inerte se movendo.

Amarga antítese!

Paro à medida que corro.
Cresço à medida que diminuo.
Vivo à medida que morro.

Um comentário:

ricardo aquino disse...

Beatriz, adoro esse poema que fico até imaginando você o escrevendo entre a lágrima e o riso! Coisa mais sem juízo essa que discursei, mas me agrada muito! Por que paraste de postar teus textos?