domingo, 1 de março de 2009

Vermelho.

Se eu fizesse um poema, o nome dele seria Vermelho.
Vermelho como os cabelos da moça, como o presente que ela me deu.
Vermelho como a pintura de suas unhas, como seu único All Star.
Vermelho como sangue - que ela tanto teme.
Da cor do seu mundo.
E quando ela ri, e quando ela chora, e quando ela grita, canta, fica indignada.
Quando ela diz que me ama.
Me deixa sorrir!
Ela quer que o mundo entenda como o dela é mais lindo.
Ela reclama os erros do passado, ela não odeia ninguém.
Personagem do meu livro favorito.
Ela é Clementine, Capitu, Liesel.
Tem sua coragem, sua audácia. Mas é outra, é Tainá, é vermelha.
Não, ninguém nunca a criou. Seu personagem ela mesma quem fez, num dos livros que ela me diz pra abraçar quando terminar de ler.
É aquele que nunca esquece de nos dizer, da sua maneira, pra aproveitar o momento, nem parece real.
Olha pra mim, você é de verdade?
Enquanto fala, sem parar, e se assuta com um grito de um amigo tonto ao seu ouvido, quando é carregada pra todos os lados, por mil braços.
Todos a querem.
Porque ela é diferente, ela é a novidade, ela é quem tem um ímã de pessoas, quem espanta uns poucos e atrai pra dentro de si aos montes.
Como são felizes esses!
Como todos buscam seu sorriso, como todos a procuram no meio da sua felicidade, no de sua tristeza.
Como sorriem suas vitórias e acatam sua queda, para que ela se levante cada vez mais alto, mais alto.
Agora ela pode ver.
Queria que visse meu amor. Queria que visse sua forma, que visse do que é feito, e que viesse me explicar como foi acontecer. Como em uma noite tornou capaz de encantar todos que se unem por ela agora.
E o jeito que ela recebe minhas palavras. Ela sorri, abraça meus textos pobres como se fosse uma mãe a seu filho. Ela engole minhas palavras, lembra-se delas e me devolve outras mais lindas.
"Magma".
A única palavra que mexeu no meu espaço, e que você faz mais linda sempre que pode.
Talvez não seja vermelho meu poema, talvez ele seja magma.

Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais

3 comentários:

Tainá disse...

Agora eu nao sei o que dizer Beatriz.Nao sei que palavras eu uso.Devo passar aqui em outro momento pra comentar esse presente teu.Amo-te.

Unknown disse...

bonito,
a menina dos cabelos vermelhos
é tudo isso e mais um pouco.

Tainá disse...

Quisera eu ser um terço do que voces me veem.
As vezes voces me fazem acreditar nisso.
Como anjos da minha vida. Surreais que sao.
Eu te amo, Raquel German.
E isso é imutável. Qeria que visse a forma do meu amor também. E a densidade dele que me dificulta a respiraçao. Numa cor de brilha de tao magma que é.Fique bem.Morro de saudades.